Virtude moral e sabedoria prática em Aristóteles

a respeito de como a felicidade depende da vida virtuosa

Autores

  • Claudiney José de Sousa Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.48159/revistadoidcc.v7n2.e069

Palavras-chave:

felicidade, virtude moral, sabedoria prática, meio-termo, justiça

Resumo

Aristóteles pensa que as atividades da alma atingem a excelência quando estão em consonância com as virtudes. Mas o que é virtude?  Podemos dizer, resumidamente, que é algo como fazer com perfeição aquilo que é a “função própria do ser humano”, ou seja, fazer da melhor forma possível aquilo que nos caracteriza enquanto humanos e nos diferencia das outras formas de vida. Para Aristóteles, essa atividade especificamente humana consiste no agir racional, no exercício do pensamento. As virtudes, portanto, seriam disposições que elevam essa atividade própria (racional) à perfeição máxima, ou seja, à felicidade. As virtudes (sejam elas morais ou intelectuais), são, desta maneira, imprescindíveis à realização da felicidade.

Biografia do Autor

Claudiney José de Sousa, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR, Brasil

Professor adjunto do departamento de educação da Uel. Doutor em filosofia pela Unicamp

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Publicado

2023-07-10

Como Citar

Sousa, C. J. de . (2023). Virtude moral e sabedoria prática em Aristóteles: a respeito de como a felicidade depende da vida virtuosa. Revista Do Instituto De Direito Constitucional E Cidadania, 7(2), e069. https://doi.org/10.48159/revistadoidcc.v7n2.e069