Revista do Instituto de Direito Constitucional e Cidadania
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<p class="x_MsoNormal">A Revista do Instituto de Direito Constitucional e Cidadania nasceu comprometida com a elevada qualidade que toda produção científica deve ter. Ela se insere no campo do Direito Constitucional brasileiro, em uma perspectiva interdisciplinar e de interrelação científica, contemplando pesquisas realizadas nos mais diversos campos do Direito.</p> <p class="x_MsoNormal">Aqui se faz a defesa de um Direito prospectivo e com os olhos plantados nos horizontes do futuro. Neste desafio, volta-se para os avanços jurídicos e sociais experimentados nas últimas tres décadas, especialmente sob a inspiração da Constituição cidadã.</p> <p class="x_MsoNormal">A Revista do Instituto de Direito Constitucional e Cidadania dedicará espaço para publicação de artigos científicos de professores do Brasil e do exterior, que tenham título de Doutor na área.</p> <p>O Instituto de Direito Constitucional e Cidadania – IDCC, concebido no segundo semestre de 1988 e fundado em 5 de janeiro de 2005, é uma sociedade civil com personalidade jurídica de direito privado e sem fins lucrativos. De caráter científico, educacional e cultural, preocupa-se com a construção de um Direito Constitucional democrático, humanista e desenvolvido na perspectiva da concretização da cidadania.</p> <p>A promoção e viabilização de publicações de estudos e pesquisas é um dos principais objetivos do IDCC. Neste sentido, a Revista do Instituto de Direito Constitucional e Cidadania foi criada como instrumento de divulgação de trabalhos acadêmicos ligados ao Direito Constitucional e à Cidadania.</p> <p>Trata-se de um periódico vinculado ao Programa de Mestrado Profissional em Direito, Sociedade e Novas tecnologias da Escola de Direito das Faculdades Londrina, editorada sob responsabilidade do Prof. Dr. Zulmar Fachin.</p> <p>A revista é publicada em Acesso Aberto, não cobra APCs (Taxa de processamento de artigo) e utiliza a modalidade de licenciamento Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. Saiba mais em Diretrizes para autores.</p> <p>e-ISSN: 2596-0075 | p-ISSN: 1808-9143</p> <p><img src="https://revistadoidcc.com.br/public/site/images/slgodoy/indexadores-1.png" alt="" /></p>Instituto de Direito Constitucional e Cidadaniapt-BRRevista do Instituto de Direito Constitucional e Cidadania1808-9143<p> </p> <p>Você tem o direito de:</p> <p>Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato</p> <p>Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.</p> <p>O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.</p> <p>De acordo com os termos seguintes:</p> <p>Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.</p> <p>Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.</p> <p> </p>O uso da inteligência artificial no direito penal e seus reflexos sobre os direitos fundamentais da não discriminação e da privacidade
https://revistadoidcc.com.br/index.php/revista/article/view/214
<p>Este artigo investiga o uso da inteligência artificial (IA) no Direito Penal e suas implicações nos direitos fundamentais do ser humano, abordando as questões éticas, jurídicas e sociais associadas à sua crescente adoção. O estudo apresenta o contexto da sua origem e destaca os avanços do uso da tecnologia no âmbito penal, como o reconhecimento facial e a análise preditiva, que têm transformado diversos setores, mas que também levantam preocupações sobre privacidade, vieses algorítmicos e a falta de transparência nas decisões automatizadas. Focalizando os aspectos práticos da IA no Direito Penal em países como Estados Unidos, China e Brasil, a pesquisa analisa os impactos nos direitos fundamentais e os desafios éticos e sociais emergentes, utilizando estudo de casos e políticas nacionais e internacionais como referência. Este recorte temporal, centrado desde as primeiras linhas de pensamento sobre inteligência artificial até os dias atuais, tem como objetivo apresentar uma reflexão crítica sobre como a IA está moldando o sistema judicial e os princípios de justiça, considerando os conflitos que surgem com a adoção de inovações tecnológicas em um cenário ainda em adaptação. Adotou-se como metodologia a pesquisa bibliográfica, com auxílio a livros, artigos e legislação relacionados ao tema.</p>Sara Matias Ferrari PereiraTarsis Barreto Oliveira
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2024-12-282024-12-2891e099e09910.48159/revistadoidcc.v8n2.e099Pluralismo jurídico e novos direitos
https://revistadoidcc.com.br/index.php/revista/article/view/220
<p>O presente trabalho discute as dificuldades dos sistemas jurídicos estatais no relacionamento com populações periféricas que pleiteiam direitos Problematiza, a partir da perspectiva do pluralismo jurídico, a possibilidade de garantia de novos direitos por meio do diálogo entre o Estado e os sujeitos coletivos, tais como os povos indígenas. O objetivo do estudo é discutir os principais problemas decorrentes do relacionamento entre o direito estatal e outros ordenamentos jurídicos, questionando como esse problema deve ser equacionado no marco teórico do pluralismo jurídico, entendido em seu viés crítico e emancipatório. O trabalho tem perfil de ensaio, e procura na bibliografia selecionada os argumentos principais a respeito do problema posto, de modo a promover um debate sobre os vínculos entre diferentes formas de juridicidade. Conclui-se que é desejável a abertura do direito do Estado para manifestações jurídicas dos povos tradicionais, no propósito de manutenção de culturas não hegemônicas. Este fenômeno deve ser discutido a partir de um pluralismo jurídico de viés comunitário-participativo e compromisso emancipatório.</p>Clóvis Eduardo Malinverse da SilveiraMateus Vinícius KaiserBruna Gregoletto Parizotto
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2025-02-162025-02-1691e100e10010.48159/revistadoidcc.v9n1.e100Responsabilidade civil da empresa de logística no comércio eletrônico
https://revistadoidcc.com.br/index.php/revista/article/view/e101
<p>Este artigo visa analisar os aspectos legais e jurisprudenciais relacionados à logística no comércio eletrônico, adotando uma abordagem interdisciplinar. Embora o comércio eletrônico seja uma área amplamente reconhecida, o foco geralmente recai sobre o funcionamento do estabelecimento virtual, com menos atenção às questões logísticas. O estudo apresenta os principais conceitos de logística e os contratos pertinentes, com destaque para o contrato de transporte, uma vez que os produtos são entregues aos clientes fora do estabelecimento físico. A pesquisa examina a legislação relevante, incluindo o Código Civil e a Lei nº 11.442. Em um contexto em que atrasos e danos nas entregas podem impactar significativamente a satisfação do consumidor, qual é o alcance e a natureza da responsabilidade civil das empresas de logística no comércio eletrônico? Para abordar o problema de pesquisa proposto, a metodologia utilizada será a revisão bibliográfica, sendo análise da literatura existente sobre a responsabilidade civil. Tendo como objetivo geral deste estudo examinar e compreender a responsabilidade civil das empresas de logística no contexto do comércio eletrônico, analisando como as disposições legais e jurisprudenciais regulam essa responsabilidade e identificando os desafios enfrentados por essas empresas para cumprir com suas obrigações legais e contratuais. E como objetivo específico analisar as normas legais e identificar e interpretar as disposições do Código Civil Brasileiro, do Código de Defesa do Consumidor e da Lei nº 11.442/2007 relacionadas à responsabilidade civil das empresas de logística no comércio eletrônico. Constatou-se que a jurisprudência atribui responsabilidade objetiva ao transportador por extravio de mercadorias, mas isenta-o em casos de furto ou roubo, considerando-os eventos imprevisíveis que transferem o risco ao fornecedor.</p>Leonardo Bezerra LeãoFábio Fernandes Neves Benfatti
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2025-02-162025-02-1691e101e10110.48159/revistadoidcc.v9n1.e101A decadência do pluripartidarismo na modernidade periférica brasileira
https://revistadoidcc.com.br/index.php/revista/article/view/e102
<p>No presente trabalho abordou-se o pluripartidarismo político brasileiro, a sua previsão constitucional como um direito e uma garantia fundamental decorrente da privação de direitos durante o regime militar e fez com que houvesse a criação de uma constituição prolixa, prevendo diversos direitos como meio de assegurá-los. Aborda-se também a forma com que ocorreu a modernização da sociedade brasileira, a qual se deu de forma periférica e isto é um dos problemas que levou a proliferação de partidos, uma vez que as elites desejam se manter no poder, ainda que exercendo uma mínima parcela de poder, utilizando os partidos políticos como meio disto. Assim a decadência do pluripartidarismo de deve a forma com que ocorreu a modernização da sociedade brasileira, uma vez que os partidos são utilizados para a perpetuação das elites e não para os fins a que a Constituição na <em>mens legis </em>desejava.</p>Júlio César Reccanello MagalhãesNatalia Maria Ventura da Silva Alfaya
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2025-02-162025-02-1691e102e10210.48159/revistadoidcc.v9n1.e102Impactos da inteligência artificial no constitucionalismo contemporâneo
https://revistadoidcc.com.br/index.php/revista/article/view/e103
<p>Este artigo explora suas implicações e desafios de inteligência artificial. Concentra-se na análise do ChatGPT. Descreva o impacto desta tecnologia. O constitucionalismo moderno respeita a igualdade e a dignidade humanas e enfatiza a lógica e os desafios que ela coloca. Conclui-se que entender o ChatGPT é importante para otimizar seu uso e evitar problemas e uso inadequado. Este estudo foi conduzido utilizando uma abordagem dedutiva baseada em pesquisas bibliográficas específicas.</p>Anderson Filipini RibeiroDiego Prezzi SantosFilipe Mello Sampaio Cunha
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2025-02-162025-02-1691e103e10310.48159/revistadoidcc.v9n1.e103Direito à informação ambiental no contexto da sociedade tecnológica
https://revistadoidcc.com.br/index.php/revista/article/view/e104
<p>Este artigo examina, no contexto da sociedade tecnológica, o direito ao acesso à informação ambiental no Brasil, destacando a análise do Recurso Especial nº 1857098/MS e as suas implicações para os ODS da ONU. Faz parte da presente pesquisa o estudo da Lei nº 10.650/2003 e do Decreto nº 6.514/2008 pela importância na promoção da transparência ambiental. Embora se esteja no contexto da sociedade tecnológica e a legislação tenha facilitado o acesso aos dados e promovido a participação pública em questões ambientais, esse estudo identifica desafios significativos, como a limitação do acesso à informação aos órgãos do Sisnama e a necessidade de alinhamento com as tecnologias de comunicação modernas. Enfatiza-se a importância de se expandir o escopo da legislação e adotar tecnologias digitais para garantir um acesso mais amplo e eficiente à informação ambiental, em conformação com a promoção da sustentabilidade e com a concretização dos ODS, especialmente os relacionados à transparência, à justiça ambiental e à colaboração entre diferentes atores sociais. A pesquisa adotou o levantamento bibliográfico e documental, com base em disposições normativas, especialmente a análise do Recurso Especial nº 1857098/MS.</p>Rachel de Paula Magrini SanchesDeise Marcelino da Silva
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2025-02-172025-02-1791e104e10410.48159/revistadoidcc.v9n1.e104Democracia, processo eleitoral e confiança na era digital
https://revistadoidcc.com.br/index.php/revista/article/view/e105
<p>O artigo tem como objetivo analisar a relação entre a Internet, especialmente no que se refere às redes sociais, e a confiança do eleitor no processo eleitoral. O artigo apresenta as particularidades da esfera pública digital e aborda como o processo eleitoral deve promover a estabilização de expectativas e absorver protestos, superando o “efeito ganhador-perdedor” e as dificuldades de regulação da Internet. Para o desenvolvimento da pesquisa, utilizou-se o método dedutivo e técnicas de pesquisa bibliográfica e documental, selecionando-se as melhores fontes primárias e secundárias sobre o tema investigado. Como conclusão, destaca-se que a construção de uma narrativa positiva sobre a democracia dentro e fora da Internet é essencial para mantê-la e questionamentos sobre o processo eleitoral devem assumir a forma de protestos democráticos que possam ser absorvidos pelo próprio sistema para manter sua integridade e qualidade democrática.</p>Christiane Costa AssisAdriana Campos SilvaAdamo Dias Alves
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2025-02-172025-02-1791e105e10510.48159/revistadoidcc.v9n1.e105Tudo me é (i)lícito, mas nem tudo me convém
https://revistadoidcc.com.br/index.php/revista/article/view/e106
<p>Supremocracia é entendida, com base na proposta de Oscar Vilhena Viera, como o modelo institucional peculiar adotado pelo Brasil, por meio da Constituição Federal de 1988, que ambiciosamente concedeu diversas funções ao Supremo Tribunal Federal, como as de Tribunal Constitucional, de órgão de cúpula do Poder Judiciário e de foro especializado. No Brasil esse fenômeno tem sido amplamente debatido em face do contexto do Inquérito dos atos antidemocráticos e seus desdobramentos, observando-se no STF decisões para sua própria autodefesa institucional. Nesse sentido, busca-se na pesquisa investigar: É possível compreender um novo aspecto da Supremocracia a partir da atuação do STF no combate aos atos antidemocráticos? Para tanto, utiliza-se a abordagem qualitativa e o procedimento bibliográfico, a partir de documentação direta e indireta, mediante os métodos dedutivo e analítico-descritivo. Como resultados parciais, registrou-se uma série de decisões da Supremocracia que, direta ou indiretamente, utilizam mecanismos discutíveis do ponto de vista constitucional para sua autodefesa no arranjo democrático.</p>Tiago de Sousa MoraesCaroline Müller Bitencourt
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2025-02-182025-02-1891e106e10610.48159/revistadoidcc.v9n1.e106O futuro da formação jurídica
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<p>O artigo explora como a Inteligência Artificial (IA) pode ser integrada ao ensino jurídico, promovendo um aprendizado eficaz e humanista. A partir da filosofia de práxis, a IA é vista como uma ferramenta capaz de otimizar a pesquisa jurídica, criar cenários simulados e personalizar o ensino. Contudo, é enfatizado que o uso dessas tecnologias deve ser acompanhado de um foco na ética, justiça social e no desenvolvimento de competências críticas. O artigo propõe que o ensino jurídico humanista, combinado à IA, pode formar profissionais capazes de transformar a sociedade, utilizando o direito como instrumento de justiça e equidade.</p>Anderson Filipini RibeiroFilipe Mello Sampaio CunhaNatalia Maria Ventura da Silva Alfaya
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2025-02-192025-02-1991e107e10710.48159/revistadoidcc.v9n1.e107