A educação remota em tempos de pandemia de Covid-19
uma análise representacional
DOI:
https://doi.org/10.48159/revistadoidcc.v8n1.e076Palavras-chave:
Saúde, Aula, Ensino, Aprendizagem, RepresentaçãoResumo
O presente artigo tem como tema principal a representação social de alunos, professores e outros sujeitos aleatoriamente escolhidos, em relação a educação remota promovida em tempos de pandemia da Covid-19. O objetivo foi verificar qual o pensamento individual, dentro de uma certa coletividade a respeito do assunto proposto. O desenvolvimento do texto contou com duas partes, a primeira a parte teórica, em que se buscou delinear o conceito de educação, a diferença entre aula remota e EAD (Ensino a distância) e por fim o conceito da teoria da representação social, utilizada pela psicologia social. A segunda parte foi a discussão dos resultados, que foram tratados no Software Iramuteq. Para a colheita de dados foram passados 108 questionários, com duas perguntas de evocação, a primeira com o termo indutor “Educação e pandemia” e a segunda “Aula Remota e aprendizagem”. A primeira evocação foi analisada pela frequência de palavras e gerou como principais os vernáculos “Apreensiva”, “Medo”, “Cansativa” e “Chateada”. Apesar de não terem sido as mais evocadas, há uma interligação delas com as mais repetidas, inclusive dificuldade e internet, o que mostra que os sujeitos da pesquisa viram esse modo de estudo com apreensão e medo, tendo em vista a dificuldade de acesso as novas tecnologias. Isso os levou ao cansaço e a chateação. A segunda pergunta foi tratada na análise de similitude, que gerou uma arvore máxima, tendo palavras centrais “Esforço”, “Estudar”, “dificuldade” e “Internet”. Mais uma vez aparece a expressão dificuldade, ou seja, foi preciso um grande esforço para se estudar utilizando-se da internet e outros programas de computador.
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