Esfera pública e democracia deliberativa

interpretações feministas para se pensar uma teoria de gênero para o direito brasileiro

Autores

  • Eder Fernandes Monica Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil
  • Karen de Sales Colen Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.48159/revistadoidcc.v5n1.monica.colen

Palavras-chave:

Esfera pública, Democracia, Universidade, Instituições públicas, Teorias feministas deliberativas

Resumo

O presente trabalho apresenta a discussão sobre os conceitos de esfera pública e democracia, que permeia a teoria crítica, para a compreensão das instituições públicas de tomadas de decisão e das universidades como espaços públicos. Para tanto, recorre-se a revisão bibliográfica desses termos a partir das formulações teóricas de Jürgen Habermas, Nancy Fraser e Seyla Benhabib. Essas duas autoras são frequentemente associadas às teorias feministas deliberativas, haja vista que criticam e buscam reconstruir as noções da teoria social e da teoria crítica a partir de uma perspectiva de gênero. Como resultado, aponta-se que as instituições públicas de tomadas de decisão e as universidades, a partir da inclusão de públicos heterogêneos e de temas afetos às questões de gênero, raça e sexualidade, podem se constituir como espaços públicos de transformação e emancipação social.

Biografia do Autor

Eder Fernandes Monica, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil

Professor adjunto da Faculdade de Direito e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Direito da Universidade Federal Fluminense.

Lattes ID: http://lattes.cnpq.br/3547672971050734

Karen de Sales Colen, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil

Mestra e Doutoranda em Ciências Jurídicas e Sociais pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Direito (PPGSD) da Universidade Federal Fluminense.

Lattes ID: http://lattes.cnpq.br/5131557721912500

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Publicado

2020-09-01

Como Citar

Monica, E. F. ., & Colen, K. de S. . (2020). Esfera pública e democracia deliberativa: interpretações feministas para se pensar uma teoria de gênero para o direito brasileiro. Revista Do Instituto De Direito Constitucional E Cidadania, 5(1), 92-110. https://doi.org/10.48159/revistadoidcc.v5n1.monica.colen