O futuro da formação jurídica
inteligência artificial como ferramenta de ensino humanista
DOI:
https://doi.org/10.48159/revistadoidcc.v9n1.e107Palavras-chave:
Inteligência artificial, ensino jurídico, filosofia de práxis, ética, justiça socialResumo
O artigo explora como a Inteligência Artificial (IA) pode ser integrada ao ensino jurídico, promovendo um aprendizado eficaz e humanista. A partir da filosofia de práxis, a IA é vista como uma ferramenta capaz de otimizar a pesquisa jurídica, criar cenários simulados e personalizar o ensino. Contudo, é enfatizado que o uso dessas tecnologias deve ser acompanhado de um foco na ética, justiça social e no desenvolvimento de competências críticas. O artigo propõe que o ensino jurídico humanista, combinado à IA, pode formar profissionais capazes de transformar a sociedade, utilizando o direito como instrumento de justiça e equidade.
Referências
BROWN, Peter; RUDD, Keith. The Challenge of Justice: A Global Perspective on Human Rights. New York: Routledge, 2016.
BURK, Dan. Legal and ethical issues in artificial intelligence. In: FRANKISH, Keith; RAMSEY, William M. (Org.). The Cambridge handbook of artificial intelligence. Cambridge: Cambridge University Press, 2014. p. 601-616.
DWORKIN, Ronald. Levando os direitos a sério. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
FERRAZ JUNIOR, Tércio Sampaio. Introdução ao estudo do direito: técnica, decisão e dominação. São Paulo: Atlas, 2003.
FLORIDI, Luciano. The ethics of artificial intelligence. New York: Oxford University Press, 2019.
FUKUYAMA, Francis. A ordem política e seu desmantelamento: da revolução da era moderna à era da globalização. São Paulo: Editora Planeta, 2019.
GRAMSCI, Antonio. Cadernos do Cárcere. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.
HARARI, Yuval Noah. 21 lições para o século 21. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.
KETTLE, Robert. Law and artificial intelligence: the impact of machine learning on the legal profession. London: Hart Publishing, 2020.
LESSIG, Lawrence. Code and Other Laws of Cyberspace. New York: Basic Books, 1999.
MACHADO, Antônio Augusto Cançado Trindade. O direito internacional em um mundo em transformação. São Paulo: Saraiva, 2012.
MARX, Karl. Teses sobre Feuerbach. São Paulo: Boitempo, 2011.
O'NEIL, Cathy. Algoritmos de destruição em massa: como o big data aumenta a desigualdade e ameaça a democracia. Rio de Janeiro: Editora Autêntica, 2019.
PRIGOGINE, Ilya; STENGERS, Isabelle. A nova aliança: metamorfose da ciência. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1997.
RAZ, Joseph. A filosofia do direito. São Paulo: Editora Saraiva, 2018.
RICCI, Érica. O direito à educação e a função social da escola: desafios contemporâneos. São Paulo: Editora LTr, 2021.
SILVA, Jorge Luiz de Almeida. Inteligência artificial e o direito: desafios e oportunidades. Belo Horizonte: Del Rey, 2021.
SUSSKIND, Richard; SUSSKIND, Daniel. O futuro das profissões: como a tecnologia transformará o trabalho dos especialistas humanos. São Paulo: Fundação Getulio Vargas, 2017.
SUSSKIND, Richard. Online courts and the future of justice. Oxford: Oxford University Press, 2019.
VALENTE, Marcelo F. Inteligência artificial e direito: o impacto das novas tecnologias no sistema jurídico. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2019.
ZUBOFF, Shoshana. A era do capitalismo de vigilância: a luta por um futuro humano na nova fronteira do poder. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2020.
WILSON, Edward O. Consilience: the unity of knowledge. New York: Knopf, 1998.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Anderson Filipini Ribeiro, Filipe Mello Sampaio Cunha, Natalia Maria Ventura da Silva Alfaya

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Você tem o direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato
Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.