Reflexos jurídicos do uso de tecnologias de monitoramento remoto em propriedades rurais
DOI:
https://doi.org/10.48159/revistadoidcc.v8n1.e082Palavras-chave:
Monitoramento remoto, Tecnologias, Sustentabilidade, Direito AgrárioResumo
O presente estudo, inserido no contexto da inovação agrícola, visou explorar os reflexos jurídicos do uso das tecnologias de monitoramento remoto, especificamente o uso de drones e satélites, na administração eficiente de terras agrícolas. O objetivo central foi investigar a influência dessas tecnologias no mapeamento preciso e no monitoramento da saúde das culturas, além de avaliar sua eficácia no gerenciamento de extensas áreas rurais para a preservação de recursos naturais e conformidade com as normativas agrícolas. Outro foco foi a análise dos reflexos jurídicos de tal prática, com o propósito de aprimorar as decisões no gerenciamento agrícola. Adotou-se uma metodologia fundamentada em revisão bibliográfica. Esta abordagem permitiu uma análise aprofundada baseada em literatura existente, facilitando a obtenção de percepções relevantes sobre a aplicação e eficiência dessas tecnologias no contexto agrícola. Os resultados obtidos demonstraram que o uso de drones e satélites tem sido crucial na transformação da gestão agrícola. Estas tecnologias contribuem não só para a melhoria da precisão e eficiência nas práticas agrícolas, mas também promovem a sustentabilidade, reduzindo o impacto ambiental e assegurando a aderência a regulamentos. A integração dos dados coletados com inteligência artificial mostrou-se eficaz na previsão e otimização das práticas agrícolas. Dessa forma, conclui-se que tais tecnologias são fundamentais para a gestão agrícola moderna e essenciais para o avanço de uma agricultura sustentável e em equilíbrio com o meio ambiente, cabendo ao Direito disciplinar os limites, consequências e forma de armazenamento dos dados colhidos.
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